sábado, 17 de agosto de 2013

Capítulo 5 - Smurfs

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Keep Out - Capítulo 5 - Smurfs

P.O.V Justin

Diante daquela cena fiquei estático. Não sabia se ria, se ajudava ou se ficava impressionado com o corpo daquela garota.
Aquelas curvas me deixaram louco e sem saber o que fazer. Minha vontade era de tê-la. De tomar aquele corpo naquele exato minuto. Mas eu não podia fazer isso, ela já tinha deixado claro que não gostava de mim. Mesmo assim não consegui me mexer, apenas fiquei fitando aquele corpo com desejo e dúvida.

P.O.V Becca
Que ridículo!
Eu não sabia se o xingava ou se ficava com vergonha por estar só de calcinha e sutian. Mas eu não entendia por que ele me olhava daquele jeito. Era diferente de todas as vezes que ele tinha olhado pra mim desde que nos conhecemos.
- Dá pra você me ajudar ou tá difícil?
Ele voltou ao ''normal'' e começou a rir.
- Esquece. - me levantei sozinha mesmo.
O idiota não parava de rir, ele tava vermelho igual camarão. Mas isso tinha um motivo: ele estava bêbado.
- Você precisava ver sua cara - ele disse com dificuldade.
Sinceramente, aquilo já estava chato. Filho da puta acabou com a sala, não me ajudou na hora que eu caí, riu feito louco da minha cara e ainda por cima está bêbado.
- Você é um idiota. - aproveitei e desliguei a TV.
- Ou! Por que você desligou a TV? 
- Porque a Mary tá dormindo e você me deixou extressada. E PORRA! VOCÊ TA BÊBADO!
- Não grita. Shiiu! A Mary tá dormindo.
- Nossa! Descobriu isso sozinho? Bieber, vai tomar um banho cara. Você já ta enrolando a língua e esse cheiro de bebida tá péssimo.
Parecia um pato andando. Aproveitei que ele tava indo pro banho e vesti um pijama.
Ele ia pro banheiro, mas suas pernas não aguentaram, ele caiu antes de conseguir abrir a porta. Eu poderia deixa-lo lá, como ele fez comigo, mas o máximo que consegui foi rir pelo nariz e ajudar o idiota a se levantar.
- Eu não preciso de ajuda.
- Larga de ser besta muleque. Vem que eu te ajudo.
Levei a pobre criatura pro banheiro e o deixei sentado na bacia sanitária enquanto preparava a banheira. E como eu estava sendo boazinha demais não coloquei água quente. Até porque água gelada é melhor pra curar cachaça.
- Entra na banheira.
- Tá.
Ele nem se deu o trabalho de chegar se a água estava boa. Ele apenas se jogou, molhando parte do banheiro.
- Caralho! Que água gelada. - ele falou tentando sair da banheira, mas eu o segurei.
- Nem pense em sair daí Sr. Grande Astro. E não demora, porque você ainda vai limpar aquela bagunça.
Ele não disse nada, simplesmente continuou seu banho e de repente sinto algo molhado em meu rosto.
- Terminei. 
- Seu filho de uma puta! Quem você acha que é pra jogar sua cueca molhada em minha cara? - falei e joguei a cueca no canto do banheiro.
- Jogo a cueca, jogo roupa e se me der vontade jogo até você na banheira.
- Você não é louco.
Ele começou a se levantar e puta que pariu, ele não podia fazer isso. Ele tinha acabado de jogar a cueca em mim, isso significa que ele está pelado e eu não tou com vontade de ver ele pelado. Ou estou?
- PARA! Porra, eu não tou afim de te ver pelado. E você estar bêbado não é desculpa, porque o porre já passou.
- Qual o problema de me ver pelado? Nunca viu um pau na sua vida não? - ele perguntou rindo.
Não, eu não tinha visto um pau na minha vida. E sim, eu era virgem. O máximo que eu já tinha feito foi uns amassos em festas, mas nada demais. Nunca tinha rolado mão boba. Não pera, já rolou sim, mas isso não vem ao caso. O caso era que eu nunca tinha visto e tava muito afim de ver, mas não ia dar esse gostinho a ele.
- Já vi sim, mas o seu deve ser bem pequeno e coisas pequena pra mim são insignificantes.
- Como é que é? Pequeno?
Ele deu um salto e saiu pelado da banheira. Num ato de reflexo coloquei as mãos nos olhos.
- O que foi? Você disse que é pequeno, então ver ou não ver não vai fazer diferença.
- Para com isso Bieber. Isso não tem graça.
Eu tava sentindo ele chegar cada vez mais perto. Eu não estava com medo, isso não. Mas eu achava aquilo loucura. Tinha acabado de conhece-lo e se eu o visse pelado poderia ser que ele pensasse que eu era uma vadia. Continuei de olhos fechado e tateei o banheiro em busca da saída. A porta estava aberta e eu apenas corri. Ele veio atrás de mim.
- Vem cá Becca. Vem ver como ele é pequeno. - disse irônico.
Quando menos espero sinto algo me puxar. Meu Deus! 
- Olha pra mim Becca. Olha como o Jerry é grande - ele usava um tom de humor.
- Jerry? - abri os olhos e pra minha surpresa o idiota já tinha vestido uma cueca.
Ele tava me zuando, mas depois de ouvir como ele chama o amiguinho dele caí na risada.
- Puta merda! Que coisa mais ridícula. Tu chama isso aí de Jerry? A já sei o porque. Ele é tão pequeno quanto um rato né?
- Eu fui bonzinho contigo e tu me zoa? Acho mesmo que tu tá afim de ver o meu amigo né? 
- Para de graça Bieber, tou te zuando.
- Tá, já chega de criancice. Tou morrendo de dor de cabeça. Vou dormir
- Haha, você só vai dormir quando limpar aquela bagunça que vou deixou na sala e no sofá. Até porque é nele que você vai dormir.
- Como é? Eu não vou dormir no sofá de jeito nenhum. 
- Lógico que vai.
- Mas é uma folgada mesmo.
- O que você disse Bieber?
- Nada caralho, nada!
Era engraçado ver como ele se irritava fácil quando era contrariado. Acho que ninguém nunca o tratou assim. A maioria das garotas daria tudo pra fica pelo menos 1 minuto com ele e eu vou dormir no mesmo quarto que ele e até agora não tínhamos parado de brigar. 
Ri vendo aquela cena, Bieber de cueca limpando a bagunça com uma cara de quem tinha chupado limão. 
- Terminei.
- Ótimo, agora você pode dormir.
- Obrigada mamãe. Mas eu não vou dormir no sofá.
Ele saiu andando pra algum lugar do quarto e voltou com um colchão inflável. Olhei confusa. Onde ele conseguiu um colchão inflável?
- Eles sempre tem um desse em cada suíte, para casos de emergência - ele disse notando minha cara de confusa.
- Vem cá, você não tem roupa não? Vai passar o tempo todo de cueca?
- Não é da sua conta. E vem cá, tu não tem nada melhor pra fazer do que ficar me irritando não?
- Até tinha Bieber, eu ia sair com a Mary, mas ela pegou no sono. Então não, não tenho nada melhor pra fazer.
- Ótimo - riu irônico.
Ele ficou arrumando a cama improvisada dele e eu liguei pra recepção pra pedir algo pra comer. Tava morrendo de fome, já fazia tempo que eu tinha comido.
- Será que aqui tem algum filme legal? - me peguei falando sozinha.
Olhei os filmes que tinham disponíveis na sala e não tinha nenhum legal. Peguei os Smurfs. Achava aqueles pequeninos azuis as coisas mais fofas do mundo.
- Ou sua doida, eu preciso dormir.
- E daí?
- E daí que tu não ai assistir filme essa hora.
- Lógico que vou, já pedi até comida pra gente.
- Pra gente?
- Sim, não sou tão má assim Bieber.
- Já que você insite. - ele deu um sorriso - Deita aqui do meu lado, esse colchão é mais confortá que esse sofá aí.
- Já que você insiste. - sentei do lado dele e logo a comida chegou.
Corri pra atender a porta e peguei tudo. 
- Coloca o filme logo Becca.
- Já vai seu chato.
Parece que pela primeira vez no dia inteiro nós demos uma trégua.

P.O.V Justin
A chata só pediu besteira. Brigadeiro, que ela me disse ser um doce brasileiro, pipoca, refrigerante e sanduíches.
Quando ela sentou do meu lado novamente, nossas cochas se tocaram e senti um pequeno choque passar pelo meu corpo. Aquilo não era normal, mas o jeito que ela me tratava, me fazia a olhar diferente. Ela era linda, retardada e me tratava como alguém normal.
- Nossa, esse doce é bom mesmo.
- É ótimo, agora cala a boca e assiste o filme. 
Em menos de um minuto de filme tive uma porra se um susto.
- Ah! Becca tira esse filme. Vai, pelo amor de Deus! - gritei feito criança e me agarrei na Becca fechando meu olhos.
- Pronto Bieber! Pronto, já desliguei a TV. Agora me diz o que foi.
- Cogumelos. Eu odeio cogumelos. E esse bichinhos moram em cogumelos.
A Becca não sabia se parava de rir, se me batia ou se ria mais. Sei que é ridículo em homem de 19 anos com pavor a cogumelos, mas eles são ninjas e eles me odeiam.
- Para com isso Bieber. Tu é mole pakas hein?
- Não diz isso, cogumelos são demônios.
- Nossa! Pra mim já deu. Vou dormir, boa noite.
Puxei ela pelo braço. Não queria dormir sozinho depois do susto.
- Dorme comigo?
- O que?
- Por favor, eu não vou conseguir dormir sozinho. - fiz uma cara de cachorro sem dono e logo ela se rendeu.
- Tá bom, mas nada de gracinhas Bieber.
- Até parece.
Ela deitou de frente pra minhas costas e num ato involuntário passei o braço dela pela minha cintura.

Tou um pouco desanimada meSninas, poucas visualizações, nenhum comentário. Isso me deixa triste, mas a partir do capítulo 7 só vou postar os próximos se tiver comentários. Amo vocês, beijos :*

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